Esquece tudo o que você viu nas redes sociais. Não, Dying Light: The Beast não é só um DLC de Dying Light 2. Longe disso. Joguei um trecho do game durante o Summer Game Fest em Los Angeles, e te garanto: isso aqui tem alma de Dying Light 3.

Sim, você leu certo.

Confira a Gameplay Premiere Trailer | Summer Game Fest 2025

Tive a chance de trocar ideia com Tymon Smektala, diretor da franquia, e ele foi direto: dentro da Techland, o time já se refere a The Beast como o terceiro jogo. E faz sentido. A experiência é densa, madura e cheia de melhorias que vão muito além do que Stay Human entregou.

Fonte: Dying Light

Evolução com sangue nos olhos

Smektala deixou claro que a equipe acredita estar diante do melhor Dying Light já criado. E jogando, dá pra entender. O visual está absurdo, o ritmo é mais moderno, e o peso das decisões — em um mundo ainda mais brutal — te obriga a jogar com mais estratégia.

Durante minha demo, entrei numa missão que me levou até uma fábrica abandonada. No caminho, enfrentei capangas de um novo vilão, o temido Barão. O objetivo? Soltar gás para atrair uma nova criatura grotesca: a Quimera. Só que o que parecia simples, logo virou um caos insano — e viciante.

A ambientação, o ciclo dinâmico de dia e noite, os interiores claustrofóbicos, tudo grita imersão. É impossível não se perder no mapa de Castor Woods, que, aliás, está lindo demais. Se tivessem me dado mais tempo, eu ainda estaria lá agora.

Parkour afiado, combate visceral

Aqui a coisa brilha. O combate está mais intenso e satisfatório. O parkour, por sua vez, está refinado, leve e responsivo. A física? Muito mais realista. E isso se estende ao manuseio de armas e veículos — que agora contam com o toque de um ex-dev de simuladores de corrida. Resultado? Os veículos têm peso, balanço e reagem perfeitamente aos terrenos.

Na sequência final da missão, pude escolher como invadir um complexo industrial: stealth ou caos total? Optei por começar nas sombras, eliminando inimigos com facas e arco. Mas depois… veio a chuva de bala. Fuzil, espingarda, explosão. Liberdade total de abordagem — como deve ser.

E finalmente, a estrela da demo: a Quimera. Um inimigo colossal, desafiador, e crucial para o desenvolvimento de Kyle Crane — sim, ele está de volta, dublado novamente por Roger Craig Smith. A luta exigiu tudo de mim, e terminou com um lança-chamas e um golpe final épico que fechou a demo com chave de ouro.

O futuro está batendo na porta

Depois do combate, voltei a conversar com Smektala. Ele me revelou que The Beast contém eventos-chave para o futuro da franquia. Isso mesmo — não é só um capítulo isolado. É um ponto de virada.

Portanto, para quem achou que o universo de Dying Light estava se acomodando, pense de novo. Porque o que está vindo aí é um novo patamar.

E se isso aqui é só o começo… pode se preparar.

Fonte: Insider Gaming

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