O bicho vai pegar — literalmente. Os primeiros monstros revelados de The Witcher 4 mostram que a nova jornada de Ciri não será só uma caça comum, mas uma guerra em duas frentes brutais. De um lado, o Bauk, criatura das sombras que parece saída de um pesadelo silencioso. Do outro, a Manticora, uma ameaça aérea que transforma o céu num campo de batalha impiedoso. E entre esses dois extremos, está você — tentando sobreviver.
Silêncio mortal ou caos aéreo? Você escolhe como vai sofrer
O Bauk, inspirado na mitologia dos Bálcãs, é o tipo de inimigo que você sente antes de ver. Com corpo retorcido, olhos invisíveis e movimentos de predador, ele promete confrontos psicológicos em vez de pancadaria tradicional. Aqui, o combate vira xadrez: você pensa, você espera… ou você vira comida. Ambientes escuros, trilhas sonoras tensas e talvez até o HUD te enganando? Bem-vindo à paranoia total.

Já a Manticora vem pelo alto, rasgando o céu e desafiando a sua capacidade de movimentação. Sem ataques de longo alcance, Ciri precisará usar o cenário, correr, se esconder e golpear no tempo exato. Talvez, até mesmo usar a corrente como âncora ou armadilha. Ou você é rápido, ou você é história.
Ciri não é Geralt — e isso muda tudo
Diferente do bruxão, que era tático, frio e metódico, Ciri é pura reação e adaptação. Ela não tem tempo pra preparar poção ou estudar fraquezas por meia hora. Ela sente, responde e se reinventa no meio da porrada. E é exatamente isso que Witcher 4 parece estar colocando em jogo: um novo ritmo, um novo estilo de combate, uma protagonista que vive no limite.
Se a CD Projekt Red entregar o que está prometendo nesses primeiros teasers, os jogadores terão que aprender duas filosofias completamente opostas de combate. E isso pode ser só o começo — há espaço para ainda mais monstros desconhecidos surgirem das sombras (ou dos céus).

Monstros moldados pelo mundo — e vice-versa
Uma sacada inteligente: cada monstro parece nascer de um ecossistema específico. O Bauk combina com ambientes abafados, onde som e tensão mandam. Já a Manticora pede cenários verticais, abertos, cheios de poleiros e clima dinâmico. Se a CDPR seguir por esse caminho, cada combate será uma experiência única, marcada não só pela criatura, mas também pelo ambiente.
The Witcher 4 pode ser o palco da consagração de Ciri
Chega de participações especiais. Ciri agora é a protagonista, e os monstros são o espelho da evolução dela. Quanto mais brutais, mais interessante será ver como ela se adapta. Ela não é só uma guerreira — é uma metamorfa em constante transformação. E Witcher 4 pode ser, finalmente, o jogo que mostra do que ela é realmente capaz.
Do céu ao subsolo, Witcher 4 não quer que você apenas lute — quer que você sobreviva. Ciri vai enfrentar monstros que exigem mente, corpo e reflexo. E se o que vimos até agora for só o começo, a caçada está prestes a se tornar uma das mais intensas da franquia.
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Fonte: GameRant